Fate/Awakening Proeminence
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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 19:15

Peter C. Gallagher escreveu:


 
 
  
saighead
grá, ᾰ̓γᾰ́πη, love
------  ✖  ------


– V
ocê está fedido. – Eu comentei após Saighead deitar-se ao meu lado e apoiar sua cabeça sobre meu colo.

O pégaso não recebeu a crítica docilmente. Ele relinchou e bateu a cabeça contra o meu peito com um pouco de força, claramente contrariado. Eu afaguei sua crina longa e branca e ele ruflou de leve as asas.

– Quando a gente sair daqui eu te dou um banho. – Prometi e ele soltou um som baixo que eu supus ser de concordância.

Selena havia explicado a atividade do dia há alguns minutos e eu permaneci no nosso ponto inicial pois duas duplas já haviam se adiantado para as entranhas da floresta. Disfarçadamente eu observei a filha de Afrodite enquanto aguardava pela vez minha e da minha mascote. Ela transmitia confiança de uma forma rara. Suas maneiras de falar e se portar eram delicadas como seria de se esperar de uma filha da deusa do amor, seu tom comunicava paciência e amabilidade, mas algo em seu olhar era intenso, como se dentro dela se escondesse agressividade, mas esta fosse habilmente contida para momentos pertinentes.

Gostava disso nela.

– Peter – Eu ergui o olhar na direção da instrutora. Sua expressão era austera e eu temi que ela houvesse percebido que a analisara. Contudo, logo em seguida suas feições se derreteram em algo mais afável –, você e o seu pégaso podem ir.

Percebi que uma das duplas havia retornado, um rapaz negro de estatura mediana e uma criatura que parecia um cão atarracado e musculoso.

– Eu vou na frente, Saigh. – Segurei os lados da sua cabeça longa. – Confio em você, parceiro. – Era verdade, ele era um animal bastante esperto e, digamos, “inventivo”, o que me fazia ter certeza que ele não teria problemas em se aventurar na floresta. – Não se preocupa que a gente se acha. Espera alguns minutos

E então eu parti. Olhei para o céu enquanto me distanciava. A abóboda celestial já se tingia de lilás, indicando que logo seria noite. Franzi a testa, preocupado com a segurança do meu animal. Apesar de confiar em suas habilidades de sobrevivência, temia que ele não saísse intacto daquele exercício, já que ele não era uma criatura noturna.

Passados dez minutos, eu parei entre uma série de árvores altas e centenárias no aguardo do meu pégaso.


Esperei para que Saighead chegasse até mim por vários minutos, bradando por seu nome de quando em vez e mantendo a atenção para qualquer sinal de que ele estava por perto (ou para indicativos de que algum perigo se aproximava, afinal, era a floresta).

Com o passar do tempo eu comecei a ficar preocupado por não escutar um único trote ou relincho nas proximidades e finalmente desisti de aguardar. Se ele tivesse tomado uma direção diferente da minha, poderia estar naquele exato instante se distanciando cada vez mais de mim. Comecei a correr entre as árvores.


Distanciando-me de volta na direção pela qual viera, eu consegui localizar uma trilha de pegadas deixadas por Saighead. Enquanto eu perseguia seus rastros comecei a gritar seu nome, na esperança de que ele fosse capaz de me ouvir caso estivesse próximo. Não escutei nenhum som de volta e, portanto, supus que ele estava distante.

Depois de quatrocentos ou quinhentos metros as marcas de cascos desapareceram e eu imaginei que ele havia voado. Haviam pegadas recentes de pés galináceos no chão, grandes demais para serem de uma real galinha.

– Harpias. – Eu murmurei.

Olhei ao meu redor atrás de marcas de sangue, mas não havia nenhuma – o que indicava que Saighead não estava ferido –, mas algumas penas cinzentas estavam caídas entre os galhos e raízes de um carvalho. Aquele não era o tom das penas dele, portanto não pertenciam ao pégaso.

Suspirei, refletindo por alguns segundos sobre qual caminho deveria tomar. Demorei cerca de meio minuto para notar que, nas árvores à minha esquerda, os galhos localizados mais ou menos a mesma altura estavam quebrados. Sorri de leve e comecei a correr para aquele lado, apressando meu passo.

Não demorou muito para eu não perceber mais nenhum sinal de movimentação. Parei próximo a uma figueira e coloquei as mãos na cintura.

– Saigh! – Eu gritei, mas nenhum som surgiu de volta.

Apesar de terem se passado poucos minutos desde que começara a tentar localizar meu pégaso, a demora já me preocupava. Não ter sinais de sua localização também me angustiava um pouco.

Quando pensei em voltar a correr, ouvi um relincho alto e claro. Avancei na direção do som e consegui perceber meu pet correndo entre os troncos das árvores, sendo seguido de perto por uma harpia adolescente de penas cinzentas.

Saquei meu arco e mirei uma flecha nas costas da criatura. Antes de disparar, porém, eu me lembrei do que Selena havia sugerido. Estudei Saighead e percebi que ele tinha um arranhão sangrento nas costas. Apesar disso, seu trote não era vacilante. Ele se embrenhava entre os troncos com velocidade e quando olhei para sua perseguidora percebi que a perna esquerda dela balançava inerte, claramente quebrada. Sorri.

A partir daí eu comecei a acompanhá-los de longe. Ele avançou por mais uns minutos até que o espaço entre os troncos ficasse rente demais para a harpia conseguir avançar voando. Não sabia se havia sido proposital, mas Saigh pareceu notar sua vantagem e ele parou. Os dois se estudaram.

A harpia correu na direção dele, mas ela tinha passos vacilantes. Devido às pernas de ave, correr não era necessariamente sua melhor capacidade, mas com uma delas quebradas, seu avanço se tornava ainda mais trôpego. Ela investiu com as garras das mãos na direção dele, mas assim que segurou seus ombros ele relinchou e mordeu o braço penoso da criatura.

Sua especialidade poderiam ser os coices, mas sua mordida parecia ser dolorosa, já que a harpia soltou um alto grito de dor. Ele a empurrou com a cabeça e ergueu-se nas patas traseiras. Seus cascos dianteiros acertaram-na no peito e a jogaram no chão.

Com a harpia caída, Saigh conseguiu pisotear sua cabeça até que ela se desfez em pó. Quando aquele embate terminou, meu pégaso soltou um relincho baixo.

– Garoto! – Eu bradei impressionado a alguns metros de distância. Seus olhos negros se voltaram para mim e ele correu na minha direção. Abracei seu pescoço musculoso enquanto afagava sua crina, tomando o devido cuidado para não tocar seus ferimentos. – Que embate, Saigh! Você foi incrível, campeão, realmente incrível.

Aquele foi um momento único onde eu olhei a expressão no rosto do meu pégaso e quis verdadeiramente ser como os filhos de Poseidon e ser capaz de saber o que ele pensava. Eu conseguia sentir suas emoções, sua euforia e o cansaço que o consumia, mas eu desejei ler seus pensamentos.

Mesmo isso não sendo possível, eu beijei a parte superior do focinho dele e afaguei seu rosto.

– Falei que a gente ia se encontrar. Vem, vamos tomar aquele banho que eu te prometi e tratar essa ferida.

Com meu companheiro ao meu lado, nós retornamos em direção ao nosso ponto de partida.
Adendos:




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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 19:19

Romeo Bernocchi escreveu:
montaria aérea I
Sorri e ergui um joinha para Selena quando ela mencionou a permissão concedida por mim e por Becka para que sua aula fosse realizada unicamente no Acampamento Júpiter. Eu a conhecia e, como muitos, sabia da importância dos treinamentos, principalmente daqueles relacionados às mascotes. Mais que nunca, Bolt e Otto me acompanhavam.

Por se tratar de montaria aérea e sendo Bolt um thunderbird, eu precisava do conhecimento que seria passado pela filha de Afrodite. No entanto, tive de criar um espaço em minha agenda para poder me apresentar nos Campos de Marte naquela manhã. Sendo pretor e aluno da Universidade de Nova Roma, tempo livre era uma coisa que eu pouco via. E, para piorar, finalmente consegui comprar uma casa nova para o meu pai, o que também demandava tempo para fazermos a mudança.

Enfim. O importante é que eu estava ali, com minha típica roupa esportiva e desprovido de itens. Não fora uma surpresa quando a instrutora explicou a atividade, uma vez que águias gigantes dificilmente conseguem se esconder em um ambiente aberto. Meus lábios se curvaram em um singelo sorriso perante o último comentário da moça e, assim que permitido, rumei até uma das aves.

Eu tinha certa experiência, mas isso não significava que seria fácil montar na criatura e controlá-la, como fazia com Bolt. Eu não a conhecia, e mesmo ela sendo mais dócil do que uma selvagem, naturalmente não era tão amigável assim. Desta forma, me aproximei com calma, focalizando o olhar em suas patas.

— Oi, senhorite. — preferi não determinar o gênero da águia. — Eu sou Romeo, mas pode me chamar de Meo. — me apresentei costumeiramente, e logo sorri por me tocar que aves não falavam. — Bom, eu gostaria de subir nas suas costas. — e estiquei a mão direita, exibindo um punhado de petiscos orgânicos.

Minha história com Bolt teve muitos altos e baixo. Por ser uma criatura lendária, ninguém sabia bem como tratá-la, muito menos eu. Aprendi, entre tapas e beijos, a como me portar de uma criatura tão majestosa como o thunderbird e, ainda que a águia gigante fosse comum, era o símbolo do acampamento e do próprio Júpiter, o qual me confiara uma missão recentemente.

Por sorte, o animal se adiantou, aproximando-se para comer. Ele grasnou, fazendo-me interpretar como amistosidade, e o sorriso veio de maneira involuntária. Um afago em seu pescoço e já senti como se fôssemos amigos havia anos. — Você é muito gentil, senhorite. Obrigado!

Ganhei sua lateral devagar, deslizando os dedos destros por suas penas até alcançar as rédeas. O mínimo toque fez a ave abaixar seu corpo, dando altura suficiente para que eu subisse em suas costas. Nisso, o sorriso em meu rosto se alargou e, em um salto, montei. — Obrigado por me receber!

Notei, ao correr os olhos ao meu redor, que estava mais ou menos no mesmo ritmo que o restante dos semideuses. Porém, como pretor, eu sentia que precisava estar um passo a frente. Por isso, ao agitar as rédeas e pressionar de leve os calcanhares sobre a carcaça da águia, a fiz alçar voo. — ‘Simbora!

Fechei a boca o mais rápido que pude para evitar engolir algum inseto e apenas curti o curto momento. De repente, meu querido thunderbird me voltou à mente e, com ele, Hakon, o misterioso semideus que aparecera do nada algum tempo atrás e que agora, juntos, habitavam a ignota Estação Intermediária. Eu precisava vê-los o mais rápido possível.

Só voltei à realidade quando uma dor lancinante se alastrou pelas minhas costas. Atônito, pisquei e virei a cabeça para entender que estávamos de costas para o lançador de bolas de tintas. Deliberei um xingamento e agitei as rédeas, puxando-as levemente para cima, antes de ser alvejado outra vez.

Alguns semideuses estavam com bastante dificuldades para controlar suas águias, o que era plenamente normal. Eu queria não me focar neles, mas era inevitável porque vez ou outra eles pareciam vir diretamente a mim. Uma segunda bola de tinta, desta vez azul, estourou em minha coxa esquerda - também pegando parte do lombo da ave - quando descrevemos um mergulho para escapar de uma colisão com um outro participante, o que não foi nada legal.

Precisei retomar o voo, ajustando a altura conforme Selena instruíra: vinte metros do chão. Após isso, controlei a águia para que ela alcançasse um ponto em que aparentemente não havia tanta gente e, portanto, tanto problema. Entretanto, no caminho, a coitada foi vítima de uma bolada em uma das asas e consequentemente nos desestabilizamos.

Como filho de Belona eu conseguia ignorar determinadas dores. A ave, por outro lado, não. Então rodopiamos para o lado umas três vezes, até que meus gritos contiveram algo pior do que uma ânsia de vômito. Eu acho.

— Calma, senhorite, ‘tá tudo bem! — inclinei meu tronco para frente, a fim de que a criatura me escutasse bem. Também me estiquei um pouco para o lado para, com uma das mãos, tocar e massagear o local atingido. A águia precisava se acalmar para que pudéssemos seguir na atividade. — Foi só um machucadinho!

Levantei-me no susto para escapar de outro projétil que passou rente ao cocuruto da águia, balançando as penas ali presentes. O expirar foi aliviador, como quando se vai ao banheiro depois de segurar por muito tempo o xixi. Logo repeti o movimento para estimular a criatura a se mexer e finalmente retomamos o voo.

Pela passagem de tempo juntos, conquistamos certa sincronia, o que nos permitiu não só levar mais três boladas - sendo uma logo acima da minha orelha direita -, mas a desviar de muitas outras com zigue-zagues, loopings e viradas bruscas.

Quando finalmente Selena se manifestou, pedindo para que retornássemos ao chão, eu respirei bem fundo. Estava cansado e imaginava que a ave estava muito mais. Por isso a acariciei bastante ao desmontar e estalei um beijinho em seu pescoço largo, para em seguida devolver as rédeas a um dos responsáveis e me reaproximar do pessoal.

Ri diante da situação geral. Estávamos todos doloridos e coloridos. Eu esperava, do fundo do meu coração, que a tinta saísse com água. Do contrário, seria obrigado a viver com uma mancha amarela na cabeça por vários dias.

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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 19:22

Isaac Dähl Bouwknech escreveu:
scars
001
because you are so difficult
Próximo das seis da manhã quando o sol mal havia infiltrado dentro do cômodos da casa, Isaac despertou com a sombria imagem de Zakal - sua ovelha esquisitamente retirada de dentro da sua cabeça - e Theume farejando algo compulsivamente dentro do quintal. O cenário ainda era cercado de dúvidas, quando troncos das árvores interrompiam sua visão para visionar algo que estivessem atrás. Deixando Luna na cama, com os braços estendidos abaixo do travesseiro, o mesmo puxou a maçaneta da porta a encostando e cuidou de descer as escadas da casa para não acordar os filhos. Na cozinha, conseguia escutar o regougar baixo da raposa após um longo intervalo atormentador. Espiou pela janela adjacente a pia e da mesma maneira, avistou nada. Somente quando abriu a porta que pôde viabilizar a figura ruiva de Theume com uma das patas adentradas no ouvido esquerdo o coçando com choro e anseio. Zakal estava ao lado, levantando o casco de uma das patas para impedí-la no entanto, não era o suficiente.

A mesma apenas aquietou-se quando observou a figura de Isaac parada no batente a encarando. A mesma perna aos poucos desceu, mas marcas de sangue estavam próximas de suas unhas. Foi o tempo desperto para que o filho de Morfeu se aproximasse sorrateiramente segurando a pata em questão fitando a profundidade de suas orelhas longas e pontiagudas. Zakal manou dois sons altos que trouxeram susto ao loiro, mas a outra sequer reagiu por reflexo. Nesse instante, o próprio líder decidiu bater palmas aumentando a velocidade em que as mãos colidiram para assistir alguma reação e nada. Mudo, o mesmo percebeu que a música administrada pelas árvores fazia nenhuma diferença para a mascote. Sentando-se na grama, Isaac passou a encarar a lã branca da ovelha com receio :

— Há quanto tempo Theume não escuta? - Sua pergunta aparentou assustar o outro bichano, fazendo-o encolher as orelhas curtas em meio aos cachos grisalhos da pelagem. As pernas dianteiras arrastaram-se para trás criando um pequeno monte de terra que desesperançosamente deformaram com o vento fortuito que os atingiam. Essa ação demonstra que não era de conhecimento do outro. — Ou ela sempre foi assim? - Indagou esticando a mão à frente do corpo a fim de acariciar o topo da cabeça da filhote vendo-a recuar assustada. 

Aquele gesto incomodou o líder que confuso se ergueu, com uma fissura implantada na testa demonstrando que o arqueamento de suas sobrancelhas condizem com seu estado sem palavras. Naquele dia mais tarde, ele sabia que ia acontecer um treino e era relacionado aos mascotes. Sem muito pensar, aguardou o horário de execução da aula decidindo por si só que levariam ambos para o teste. Devido o comportamento desconfiado da raposa, foi necessário por um momento aguardar que esta estivesse distraída e lhe aplicasse morfina, levando-a enrolada num lenço vermelho de caxemira - se sua noiva o visse com certeza pediria explicações - a libertando lentamente contra o solo no tão solene momento da execução da aula. 

Quando as árvores da floresta do Acampamento eram próximas e os arbustos mostravam-se em cor, Isaac viu que a silhueta sempre reconhecível de Elena não era mais presente. Seus olhos esforçaram-se para reconhecer quem seria o novo instrutor, mas nada em nota seguiu-se dentro da sua cabeça. O coração logo protestou-se num aperto firme e quando os passos finalmente terminaram e a ovelha bateu levemente o rosto contra a panturrilha do galês, pôde reconhecer que não se tratava da latina, mas sim de outra pessoa com traços bastante semelhantes. De qualquer maneira, tinha que lamentar que não ia conseguir comentar sobre esse incidente com Elena que em outra ocasião presidiu uma aula em que sua acompanhante era justamente Theume e por isso, designou-se a ficar nos fundos observando os semideuses acariciarem voluntariosamente seus animais com gratidão. 

Ao contrário deles, Isaac sentia-se ligeiramente magoado. Selena - o nome que ecoava pelos burburinhos perto de si - iniciou um sublime resumo dos tratos dos mascotes, companheirismo e do amor fraternal que deviam ser estabelecidos entre os semideuses e seus ajudantes. Enquanto isso, Dähl encarava a bichana trêmula entre seus braços com um nó persistente na garganta e hesitante sobre a possibilidade de arrancaram-na de seu convívio. O medo repentino que nela brotou referente a sua pessoa, dava um ar de apreensão como se em alguma parte da vida, este tivesse judiado ou a castigado drasticamente. Seria tão perceptível assim? Será que ela afinal, não gostava dele? Suas perguntas não paravam. Somente despertou piscando os olhos quando assistiu a vestal dirigir-se aos menores, com um olhar didático. 

Os pequenos cães infernais que ainda na fase de maturação eram possuintes de dócil jeito social, abanavam o rabo conforme as aves assentiram com o chacoalhar de asas. Assim como o filho de Morfeu, Zakal que estava no chão os observando a todo instante. Era notável que também estivesse preocupado. A primeira instrução já trouxe um baque ao semideus quando pousando-a na terra macia e fofa, via-a olhar para os lados completamente perdida. Muitos sinais e pouca resolução, concluiu. Via-se a angústia que a raposa passava ao não saber distinguir a existência dos sons. Só após enxergar um semideus e sua águia se embrenharem no meio da orla da floresta foi que Isaac passou a pensar na possibilidade de deixá-la como uma expectadora. Sentado no galho seco e tombado, foi aí que o mesmo calado junto a dupla, memorou os caminhos possíveis os desorganizando mentalmente pensando nas prováveis conclusões. Haviam fatores críticos; Zakal nunca treinou e Themeu estava temporariamente - ou se sempre houvesse sido - surda. Foi um péssimo dia para se escolher treiná-los. 

Não muito obstante, foi a vez do filho dos sonhos. Marchando do fundo da entrada da floresta, ele aos poucos uniu os braços próximo do peito passando a acelerar os passos para desaparecer rapidamente dentro do local. Pelo horário se tratar próximo do anoitecer e pelo local ser encoberto por folhas, dava-se para perceber que a temperatura ali ia gradativamente diminuindo. Para não deixar muito óbvia sua passagem, Isaac começou a fazer zigue-zagues, saltando contra pedras, marcando o cheiro de seu palmo nas espécies naturais antes que atingisse o outro hemisfério sem fôlego. Com as mãos alojadas nos joelhos, viu que havia ido longe o bastante para que pudesse passar a chamá-los. Os buracos entre a terra e as pedras e nos salgueiros envelhecidos, podiam ser fortes instrumentos. Lambendo os lábios comprimindo uma concha próximo da boca, o mesmo manifestou em um longo soar o grito por Zakal que doutro lado, disparou da tora correndo com suas pernas curtas pela primeira passagem, uma trilha denteada na terra que logo foi interrompido pelo silêncio por uma pausa seguido pelo nome de Theume, que a princípio não se manifesta. 

Lembrando bem, eles são fortemente capazes de manifestar seus sentimentos. Dentro desta ocasião onde todos estão pilhados, não seria diferentes. 

Zakal começou a pensar; Se como humano sou a figura de Isaac criança, quando crescer serei ele adulto como agora. É algo bastante confuso de se explicar, mas basicamente era isso. Quando Isaac dormiu e sonhou consigo mesmo durante a infância, ocorreu diversos problemas fazendo com que aquele mísero garotinho se transformasse em um carneiro igualmente miúdo e sonolento no momento em que acordou. Desta outra maneira, o animal passou a refletir que se fosse uma parte de seu dono, logo saberia que tipo de caminho trilharia. De começo, viu que o lugar era mil vezes maior do que supunha, ficando com o focinho grande parte do tempo voltado para o ar. Os corvos do alto o vigiavam sedentas em querer que se perdesse e o tornasse seu banquete. Deixou-se levar pelo caminho mais longo e reto, antes que visse os monumentos da natureza tombados com grandes rombos em seus meios os usando como portal. Porém, antes que ultrapassasse totalmente a árvore e novamente retomasse o caminho, o mesmo viu-se preso a um único galho entortado e fitando os insetos como as lagartas iniciando a escalagem, seus músculos imobilizaram. 

Sem nenhum sinal da natureza e sequer dos dois, Isaac tomou proximidade de uma das árvores a escalando para enxergar o caminho do alto. Nada foi encontrado. Esticou o pescoço, apertando-se contra as folhas para não cair e tornou a gritar primariamente pelo nome da ovelha repetindo-a por duas vezes e mais duas por Theume. Devido a força transmitida pelo seus pulmões e a temperatura levemente fresca, foi fácil sentir sua garganta raspar praticamente seca. Esse acorde ressoou fazendo-se perceber que a raposa estava sozinha descendo ruidosamente de onde estava para entrar também no trecho. Iniciou a trilha sozinha antes que suas narinas levemente contraísse protestando a presença de um cheiro comum. Como suas orelhas se moviam, mas não captavam nada, a raposa passou a levemente aspirar o odor advindo do solo caminhando cuidadosamente para se precaver de um buraco. Quando Isaac a recebeu de presente da sua futura esposa,  não esperava que fosse tão pequena. Ao pegá-la no colo pela primeira vez, sentiu sua cauda felpuda bater abaixo do seu nariz adormecendo em seguida já ambientada ao aroma do rapaz. Momento mais tarde, bateram uma fotografia de lembranças.

Esse tipo de coisa deixou Isaac por um momento calado, aguardando a vinda da dupla. O queixo pousado entre as mãos, a bochecha facilmente inflada e derivados. Não conseguia pensar sob hipótese alguma no que teria feito para que a mesma criasse repulsa a si mesmo. Quando ela avançou mais um metro, viu que de dentro da árvore algo se mexia incomodado entrando em posição de alerta para atacar. Ao executar o salto com as dianteiras e no automático colidir seu corpo nas estruturas rígidas do pavimento tombado, notou que a face de Zakal amuada dava-se a mostra sinalizando levemente seu atordoamento. Correspondendo automaticamente, Theume fincou a boca contra seu pelo o puxando para fora a fim de resgatá-lo do que o despertava medo. Porém, o som que cortou as copas com certeza despertou a atenção de Isaac e provavelmente dos demais alunos. O carneiro enrouqueceu ao fechar os olhos dolorosamente percebendo que a raposa tornava a farejar a terra escura, passou a seguí-la. 

Após o grito se calar, Isaac limpou a garganta e tomou fôlego para novamente pronunciar o chamado; Manado com mais força e talvez mais desesperado, com a baixa temperatura naquela região o mesmo passou a tossir curvando o tronco para superar a força. A ausência de aproximação já deixava com que o  filho de Morfeu ficasse praticamente desesperançado. A raposa trilhou mais um espaço parando que a linha mudou observando a região. Zakal disparou a frente, apressado captando de onde o som ressurgia através do eco das árvores aleatoriamente distribuídas pelo cenário. Mais atrás a companheira o seguia até encontrar novamente o rastro do cheiro, mudando o trajeto demorando para se convencer que novamente existia mais uma curva. Nesse percurso, a dupla vezes ou outras demoravam e quando Isaac teve o plano de passar entre uma moita infestada por flores vermelhas, isso foi o que os atrapalhou fazendo com que na saída da menor espécie o pelos nodoso e branco estivesse infestado por espinhos. 

Enfim, saindo do núcleo, as narinas da raposa comprimiram com mais força equivocando-se em dar continuidade. Suas patas tinham melhor prioridade em pensar antes de dar continuidade assistindo então a pelagem já um pouco avermelhada do carneiro se encontrar com pernas longas e estendidas na longa distância. Seus olhos enxergam com nitidez a figura acinzentada da prole de Morfeu dobrando o joelho esquerdo abraçando o bichano para próximo do peito a encarando de longe. Conforme seus olhos se aprofundaram na figura diminuída, a pouca pressão estabelecida dentro de seu coração deu a sensação de apreensão logo não tardando e assisti-la o acompanhando. O rabo entre as pernas, as orelhas baixas e a sentada simples que fez ao lado do loiro fê-lo criar coragem e tocar em sua orelha calmamente estabelecendo uma carícia. Sem rejeitar, decidiu se firmar de pé caminhando com a dupla em silêncio para demonstrar que concluíram o exercício. Dähl acreditava piamente que não seria algo difícil de crer; Theume estava determinadamente assustada com o choque da tarefa e Zakal… Bem, sua situação deplorável custaria ao monitor diversas horas para extrair os pequenos espinhos. Ao cruzar os olhos com a filha de Afrodite, o mesmo afirmou com o rosto movendo os ombros para trás :

— Um sabe o caminho através dos sons. O outro, parece ser um perito em farejar. - E calado, se virou para o final da fila onde se agregou aos demais que já finalizaram a etapa. Quando se distraiu, viu que a raposa seguiu o curso que remotamente faziam para casa sozinha. 

Têumesso.

Mascote: Raposa Vermelha [Theume]
Nível: 1
Lealdade: Nível 1

Mascote 2:
Ovelha de Sonhos [Zakal]
Nível :2
Lealdade: Nível 2

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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 19:30

Spoiler:
Lobo das Constelações
Descrição: Um lobo que pode crescer até um porte médio, possui os pelos de tamanho mediano, brancos como as estrelas, assim como o brilho que emitem, são macios e bastante acolhedores. As orelhas são pontudas e o nariz e rosado, os olhos são azuis escuros, lembrando a noite. A patas são medianas e possuem garras afiadas quando usadas para ataque e defesa, os dentes são igualmente afiados e pontudos, servindo tanto como arma quanto como para fazer uma boa alimentação. As pernas são longas e fortes trazendo em suas extremidades, patas médias e ágeis.
Personalidade: É um lobo tímido com estranhos e explorador, porém é bastante corajoso e determinado, se ele possui um objetivo a ser cumprido, ele vai até o final. Odeia se perder e facilmente se sente abandonado, já que não vive em uma matilha como a maioria dos lobos, mas conforme vai se acostumando com outros animais, ele é capaz de fazer amizades e se torna até mesmo brincalhão.
Classe: Lendária;
Tipo: Elemental, luz. Mitológico;
Nível do mascote: 1;
HP e MP: 100/100;
Lealdade: 1;
Quantidade no mundo: 1.

Nível 1:
Nome da habilidade: Elemento Luz
Descrição: Os pelos do lobo são compostos inicialmente de pura luz, sendo estes um nível espiritual não material. Faz com que o brilho ofusque e confunda muitas vezes o oponente.
Tipo: Passivo
Dano: Nenhum
Bônus: Na presença do lobo o oponente se sente confuso e não ataca de primeira.

Nível 2:
Nome da habilidade: Transporte Lunar I
Descrição: Ainda filhote, o lobo consegue se transportar com a luz do luar em pequenas distâncias e sem carregar alguém consigo.
Tipo: Ativo
Gasto: 10 MP
Dano: Nenhum
Bônus: Permite ao lobo se movimentar para 500 metros longe de onde estava.

Nível 3:
Nome da habilidade: Garras Reforçadas
Descrição: As garras do lobo, assim como o tamanho de sua pata auxiliam a dar um dano parecido ao dado de um cão infernal. As garras são afiadas e muito resistentes.
Tipo: Passivo
Dano: Nenhum
Bônus: +25% de força.

Nível 4:
Nome da habilidade: Pó Noturno
Descrição: O rabo do logo neste nível consegue soltar partículas de poeira estrelar, deixando o oponente com dificuldades visuais. Também dá uma crise de espirros no oponente que o distrai da luta imediatamente.
Tipo: Ativo
Gasto: 20 MP
Dano: 40 HP
Bônus: Nenhum

Nível 5:
Nome da habilidade: Rastreador
Descrição: Assim como todo bom lobo, este também possui habilidades como rastreador de comida e água, assim como também de monstros.
Tipo: Passivo
Gasto: Nenhum
Dano: Nenhum
Bônus: Facilita a identificação pelo mascote de encontrar e se defender de monstros.

Nível 6:
Nome da habilidade: Lux
Descrição: Quando o animal se encontra em contato com a luz da lua e das estrelas, ele tem as habilidades melhoradas consideravelmente, principalmente por ser um animal noturno.
Tipo: Passivo
Gasto: Nenhum
Dano: Nenhum
Bônus: +35% de velocidade, agilidade, e esquiva.

Nível 7:
Nome da habilidade: Transporte Lunar II
Descrição: Agora o mascote já consegue levar alguém consigo durante a viagem pela luz do luar. Podendo avançar até 1 quilômetro de onde estava, sem se movimentar fisicamente.
Tipo: Ativo
Gasto: 35 MP
Dano: Nenhum
Bônus: Quando a pessoa se transporta junto com o lobo, seu corpo fica coberto com uma camada intensa de luz branca.

Nível 8:
Nome da habilidade: Proteção da Luz
Descrição: A camada de luz que o envolve constantemente sem gasto de MP, agora também pode servir como uma barreira contra ataques físicos e elementares (luz).
Tipo: Ativo
Gasto: 15 MP
Dano: Nenhum
Bônus: +30% de defesa contra ataques físicos e elementares (luz).

Nível 9
Nome da habilidade: Marcado
Descrição: Uma tatuagem azul marca a testa do lobo agora, o que o possibilita controlar completamente o elemento luz. Podendo utilizá-lo como quiser, desde ataque até defesa. Da marca na testa, também é possível passar à dona 5% da força total, auxiliando-a durante uma batalha ou em alguma tarefa que exija concentração.
Tipo: Ativo
Gasto: 25 HP
Dano: Relativo
Bônus: +30% de assertividade e +20% de força dos golpes em conjunto.

Nível 10: Brilho curativo
Descrição: A marca na testa agora resulta mais uma nova habilidade. Além de melhorar os atributos do lobo, também emana uma luz curativa, servindo para uso próprio ou até mesmo para curar a dona a qual agora, já atingiu seu nível máximo de lealdade.
Tipo: Ativo
Gasto: 15 MP
Dano: Nenhum
Bônus: Recupera 50 do HP/MP do alvo de cura.

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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 19:33

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Bolt
Descrição: Compõe uma das lendas de tribos nativos americanas, na qual é retratado como uma imensa criatura alada. A cabeça do Thunderbird é semelhante a de um hipogrifo, mas sua fisionomia é totalmente distinta: ele é bem maior e apresenta três pares de asas proporcionalmente enormes, sendo as maiores as das costas e as menores as da cauda. Asas estas que, segundo a mitologia, são capazes de, ao serem agitadas, gerar fortes trovões e, pela movimentação exagerada de vento, criar tempestades. Seus olhos são azuis arrebatadores e ficam ainda mais chamativos no contraste com as penas alvas, além de também serem fontes de eletricidade.
Personalidade: Classudo, corajoso e calmo, mas também amigável e extremamente zeloso e inteligente.
Classe: lendária;
Tipo: mitológico e elemental (trovão);
Nível do mascote: 1;
HP e MP: 100/100;
Lealdade: 1;
Quantidade no mundo: 1.

Filhote: O Thunderbird filhote já alcança um metro de altura e no auge da sua infância, seus três pares de asas já estão formados.

Nível 1
Nome da Habilidade: Imunidade Elétrica
Descrição: O Thunderbird filhote possui imunidade elétrica desde a sua formação no ovo, sendo este seu elemento primordial.
Tipo: Passivo
Bônus: Nenhum
Extra: Nenhum.

Nível 2
Nome da HabilidadeCampo Elétrico
Descrição: É possível que o Thunderbird eletrifique o seu corpo para afastar algo/alguém, provocando a sensação de choque ou repulsa de objeto.
Tipo: Ativo
Dano: 25
Gasto de MP: 10
Bônus: Nenhum
Extra: É possível causar paralisia no membro que toca a mascote. Nesse nível, é capaz de gerar o campo apenas em um membro do corpo, aumentando o alcance corporal a cada dois níveis até ser capaz de gerar o campo elétrico em toda a sua estrutura corporal.

Nível 3
Nome da Habilidade: Voo I
Descrição: Com as asas formadas, o Thunderbird consegue levantar voo até 50m.
Tipo: Passivo
Bônus: Nenhum
Extra: Pode servir de montaria, desde que não levante voo.

Jovem: Ainda em fase de crescimento, a besta mitológica se aproxima dos 2 metros de altura e mostra mais controle sobre suas habilidades.

Nível 4
Nome da Habilidade: Visão Aguçada
Descrição: Seus olhos eletrizantes são capazes de enxergar sem dificuldade alguma até 2,5km, desde que não haja obstáculos na frente. Assim, é possível captar movimentos sutis e até prevenir ataques surpresas.
Tipo: Passivo
Bônus: Nenhum
Extra: Nenhum.

Nível 5
Nome da Habilidade: Atmocinese I
Descrição: O bater de suas asas é capaz de originar uma tempestade sem muitos trovões em uma área de 15m².
Tipo: Ativo
Dano: 20-30
Gasto de MP: 15
Bônus: Nenhum
Extra: A eletricidade existente pode gerar dormência onde atingir.

Nível 6
Nome da Habilidade: Pouso Trovão
Descrição: Pode criar, ao pousar, uma onda elétrica impactante que segue até 5m². Tal eletricidade age ofensivamente, de modo a desestabilizar o(s) inimigo(s), atrapalhá-lo(s) se empunha alguma arma e até mesmo deixar seu corpo dormente por 1 turno.
Tipo: Ativo
Dano: 40
Gasto de MP: 25
Bônus: Nenhum
Extra: A depender do nível do(s) atingido(s), pode também derrubá-lo(s)

Nível 7
Nome da Habilidade: Voo II
Descrição: Alcança alturas um pouco maiores e voar entre pontos cuja distância não ultrapassa um estado já não é um problema.
Tipo: Passivo
Bônus: Nenhum
Extra: Já consegue carregar uma pessoa ao voar.

Adulto: Atingindo os três metros de altura, o Thunderbird apresenta sua formação completa, com as asas tão grandes quanto ele e a cauda prolongando o comprimento de seu corpo aos cinco metros. Sua maestria para com seus poderes também é clara: ele sabe controla-los.

Nível 8
Nome da Habilidade: Atmocinese II
Descrição: A tempestade criada pelo movimento frenético das suas asas agora abrange uma área de 40m² e emite uma maior quantidade de raios.
Tipo: Ativo
Dano: 40-50
Gasto de MP: 25
Bônus: Nenhum
Extra: Os trovões podem causar a paralisia de um membro (o que atingir).

Nível 9
Nome da Habilidade: Ave de Rapina I
Descrição: Com características semelhantes às das aves de rapina, o mascote apresenta suas capacidades físicas igualmente aperfeiçoadas: a agilidade, a velocidade e a força. Tanto no ar quanto em terra essa melhora dos atributos é nítida.
Tipo: Passivo
Bônus: +20% em força, agilidade e velocidade.
Extra: Nenhum.

Nível 10
Nome da Habilidade: Cura Espontânea
Descrição: Um tempo fechado, composto por nuvens carregadas, chuva e trovões é o ambiente mais agradável para o Thunderbird. Desta forma, ao estar nesta condição (desde que ela tenha surgido naturalmente), ele se sentirá melhor, mais disposto, e então se regenerará parcialmente.
Tipo: Passivo
Bônus: Nenhum
Extra: +20 HP/MP a cada dois turnos se situado em ambientes citados na descrição.

Nível 11
Nome da Habilidade: Voo III
Descrição: Em completa desenvoltura, o seu limite é o céu. Consegue, também, viajar por longas distâncias sem se cansar demais.
Tipo: Passivo
Bônus: Nenhum
Extra: Consegue carregar duas pessoas ao voar.

Nível 12
Nome da Habilidade: Atmocinese III
Descrição: Agora mais evoluído, o mascote consegue abranger uma área de 70m² ao criar uma tempestade. Os trovões lançados são mais fortes e mais quantitativos.
Tipo: Ativo
Dano: 70
Gasto de MP: 30
Bônus: Nenhum
Extra: A eletricidade presente pode ocasionar a paralisia parcial.

Nível 13
Nome da Habilidade: Ave de Rapina II
Descrição: Acompanhando seu crescimento, suas condições físicas melhoram proporcionalmente.
Tipo: Passivo
Bônus: +30% em força, agilidade e velocidade.
Extra: Nenhum.

Nível 18
Nome da Habilidade: Atmocinese IV
Descrição: Em pleno domínio de seu poderio, o Thunderbird envolve 100m² ao originar uma tempestade, cujos raios, chuva e ventos apresentam uma grande potência.
Tipo: Ativo
Dano: 100
Gasto de MP: 60
Bônus: Nenhum
Extra: Um raio em cheio pode paralisar alguém por 1 turno.

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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 19:45

Romeo Bernocchi escreveu:
perícia com mascotes
quinta aula
Eu ainda estava me recuperando da luta contra a Max, na qual obviamente eu levei a pior. Sentia meu queixo estalar às vezes, por isso insistia em massageá-lo quando desse. E assim estava eu enquanto escutava as explicações de Selena relacionadas a sua primeira aula.

Eu havia conhecido a garota no acampamento grego, em sua festa de aniversário. Desde então, muita coisa havia acontecido e, além de ela se tornar a instrutora de perícias com mascotes, era a líder das vestais. E sua irmã, que antes ministrava estas aulas, agora era encarregada das perícias corporais.

'Cê 'tá pronto, Otto? — agachei para conversar com o cão infernal, acariciando sua grande cabeça peluda negra.

Esperamos alguns minutos para entrarmos na floresta escura, visto que seriam somente duas duplas por vez. Chegada a nossa hora, dei um tapinha no dorso do cão jovem, indicando que ele poderia avançar. Com calma, eu comecei a andar, mantendo a mão canhota no guarda-mão de Ira.

O objetivo da aula era bastante simples: chamar Otto estando longe dele e, claro, ele me encontrar. Tínhamos uma boa relação e já havíamos aprendido algumas técnicas, portanto eu duvidava que seria uma tarefa muito complexa.

Esperei não mais ouvir os passos apressados de Otto para invadir a floresta, sustentando a calma para andar. Preferi não me afastar tanto dos limites das árvores, mas guinei à esquerda para trocar de posição e confundir um pouquinho o cachorro. Após poucos minutos, gritei:

OTTO! — e apliquei uma pausa de 12 segundos entre um chamado e outro. Fleti os joelhos depois de sacar Ira, apoiando-a no chão enquanto, imóvel, eu aguardava por ele.

Otto tinha uma personalidade um pouco impulsiva e inconsequente. Depois de adentrar a floresta às pressas, começou a correr sem rumo em meio as árvores. O ambiente noturno era ótimo para ele, mas terrível para as lebres e corujas que ousavam se manifestar em meio àquele silêncio. Sem piedade, perseguia qualquer animal que se manifestasse, desistindo somente quando, pela quarta vez, eu gritei.

Ao passo em que eu continuava abaixado e estático, Otto se movia. As criaturinhas agora eram somente parte do cenário. Seu olfato naturalmente apurado estava prejudicado, já que a mistura excessiva de odores na floresta mesclava o meu. Em virtude disso, somente os meus gritos podiam guiá-lo.

Aumentei o intervalo dos chamados para 25 segundos, porque em uma situação real provavelmente eu não poderia gritar de pouco em pouco. Ao mesmo tempo, a voz feminina de Hayden, uma legionária da quarta coorte, também podia ser ouvida. Por sorte, a diferença colossal entre nossos timbres de vozes não seria um problema para o meu cão infernal.

Pus-me de pé de súbito quando ouvi o ecoar do latido de Otto, mantendo uma mão sobre o pomo da espada e a outra em um constante massageio no meu queixo. Cerrei as pálpebras para me focar na audição, e então, ampliando-a sutilmente, escutei alguns rosnados.

Eu sabia que havia alguns monstros pela floresta e por isso não me assustei quando me dei conta de que as chances de Otto ter encontrado um eram bem grandes. Eu só não sabia que era um zumbi. E que felizmente o instinto assassino do cachorrão deu a ele o melhor resultado.

Ao avistar o monstro, o cão infernal não hesitou em avançar. Vivendo a vida que tinha, sempre ao meu lado, ele reconhecia o perigo facilmente. Então, desta forma, pôde saltar contra o zumbi e destroçar seu corpo frágil antes que ele se apossasse de um graveto e o brandisse.

OTTO! — chamei-o após um longo minuto em silêncio. Minha garganta já raspava pelo excesso de gritos, portanto diminuí drasticamente a frequência deles.

Repentinamente, escutei passos apressados e pesados cada vez mais altos. Meus lábios se afastaram, modelando um sorriso, quando a imagem do cão infernal sujo de terra e meleca de zumbi e com algumas folhas presas em sua pelagem densa surgiu diante se mim. Ainda que estivesse feliz por ele ter conseguido, não queria tocá-lo sem antes dá-lo um banho. Por isso, recuei. Inutilmente, mas recuei.

Não, Otto, não! — tentei impedir, mas não consegui. Ele pulou em mim e claramente eu caí no chão, gemendo por possivelmente ter dado um mal jeito nas costas. Segurei-o no pescoço com ambas as mãos para evitar ser lambido no rosto. — Pelos deuses, que bafo de zumbi.

Estalei os dedos e a ordem foi compreendida: quieto. Com isso, pude me levantar e, acompanhado pelo mascote, rumar para fora da floresta, onde Selena nos aguardava. Permanecemos junto dela por mais algum tempo, no qual os demais alunos usaram para realizar a atividade. Só depois, então, é que pude levar Otto para tomar um banho no lago.

FPA:
habilidade aprendida:
mascote:


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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 20:01

Elena C. García escreveu:

Aula Encerrada



- - - - Modo de Avaliação dos Alunos


Pontuações máximas que podem ser adquiridas:

Criatividade: 40
Ortografia: 40
Coerência: 30
Ações Realizadas: 20
Aparência: 20
Total: 150 xp
Bônus: +50 xp


Adendos:

Para as finalidades da aula de equitação, a principal avaliação foi nos quesitos coerência e ações realizadas, pontuando-os de acordo com a descrição das ações na parte prática da aula e a forma como narraram as ações para realizar a missão da aula. A criatividade foi um quesito particular a cada um, considerando o desenvolvimento de seus personagens em suas tramas pessoais e o quanto o post tenha sido inovador para esta aula. A ortografia, indispensável para qualquer post que seja feito, foi considerada da primeira à última linha, e para a aparência considerou-a a legibilidade do post dentro do template ou table utilizado. O bônus da aula foi dado ao autor do post que se destacou em todos os quesitos.

- - - - Avaliação


Luna Minn

Criatividade: 38
Ortografia: 39
Coerência: 30
Ações Realizadas: 20
Aparência: 20
Total: 147 xp
Link da FPA: aqui


Jody Myers

Criatividade: 40
Ortografia: 40
Coerência: 30
Ações Realizadas: 20
Aparência: 20
Total: 150 xp + 50xp (bônus) = 200 xp
Link da FPA: aqui

Romeo Bernocchi

Criatividade: 37
Ortografia: 40
Coerência: 30
Ações Realizadas: 20
Aparência: 20
Total: 147xp
Link da FPA: aqui


- - - - Habilidade Adquirida


Nome: Domador Habilidoso
Descrição: Uma vez por missão, evento ou MvP, o campista poderá procurar animais ao redor para serem domados. O tipo da criatura dependerá do narrador e apenas as de pequeno e médio porte serão aceitas como possíveis. Usando a habilidade e alguma conversa, o animal em questão terá 90% de chance de ser conquistado, ajudando seu companheiro no que ele precisar. Envia mensagens, acata ordens, torna-se inimigo dos seus inimigos. Por 3 turnos será seu mascote por inteiro, podendo vir com até com 2 habilidades (citadas nas habilidades para mascotes) para uso dependendo do nível do campista, empenho ao utilizar, dificuldade e avaliação do narrador. Depois dos 3 turnos, o animal se prova um pouco em dúvida da viabilidade dessa amizade e simplesmente se afasta. Em casos de ferimentos graves na criatura, mesmo que antes de 3 turnos, isso também tende a acontecer.
Gasto de MP: Nenhum
Gasto de HP: Nenhum
Bônus: Nenhum
Dano: Nenhum



"Nossos mascotes têm a vida tão curta e, ainda assim, passam a maior parte do tempo esperando que voltemos para casa todos os dias. É impressionante quanto amor e alegria eles trazem para nossas vidas, e quanto nos aproximamos uns dos outros por causa deles"



Alunos atualizados por Afrodite. A instrutora será avaliada em breve

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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 20:02

Jody Myers escreveu:
Quando Jody ouviu falar da “aula de perícias com mascotes, só que sem mascotes” soube que precisava dar uma olhada. A curiosidade o mataria se não deixasse de lado suas importantíssimas tarefas e descesse para os Campos De Marte.

Tudo bem, talvez aquela fosse uma desculpa esfarrapada para não limpar o pavilhão, mas quando chegou à arena ficou realmente curioso com as enormes caixas que enchiam o lugar. Eram de madeira, todas com algum buraco para a entrada de ar e os dizeres “Rancho Triplo G” gravados na lateral. Uma ou duas tremiam e soltavam rosnados.

Quando um número suficientemente grande de legionários reuniu-se ao redor das caixas uma mulher vestida de laranja-berrante deu um passo à frente e disse:

— Hoje vamos trabalhar com criaturas que não sejam seus mascotes, e vocês terão que sobreviver a elas.

Ela abriu um dos containers e revelou seu conteúdo: um cachorro-do-mato tão assustado que parecia um porco-espinho. Pelo arrepiado e costas arqueadas – era uma postura que Jody aprendera a associar ao pânico. Só tinha visto aquilo uma vez na Casa Do Lobo, quando enganara um dos animais para que atacasse a própria Lupa.

— Vocês precisam fazer amizade com o animal e ganhar sua confiança — falou com um tom ameno. Abaixou-se e estendeu a palma da mão para o cão, dando-lhe um petisco quando superou o medo e cheirou a ponta de seus dedos.

A instrutora olhou para os campistas como se fosse óbvio o que deveriam fazer – chegar numa caixa, dar um doce para a fera e ser amigos para sempre. A cria da Discórdia queria acreditar que seria assim fácil, mas suas memórias do Vale De Sonoma diziam o contrário. Não se fazia amizade com lobos – se ganhava seu respeito.

Por esse motivo Jody escolheu a menor das caixas. O que poderia ser, um coelho fofo? Ou talvez uma cobra. Lembrava-se de seu pai falando que cobras eram legais, ao menos quando não estavam discutindo sobre puxar ou não o “s”.

— Tudo bem... — Inspirou fundo e liberou a trava de madeira.

A porta caiu com um “plec” no chão e um ruído próximo a um rosnado saiu da escuridão. O menino recuou na mesma hora. Teria por azar escolhido um filhote de lobo? Mas aquele som não era assim tão canino. Agora que prestava atenção parecia mais um chiado. O garoto ficou de quatro e olhou para dentro da caixa.

Uma pata felpuda deu tapinhas para fora.

— Woah! — Jogou o corpo para trás. Definitivamente não era um canídeo.

Estendeu a mão em direção à caixa, assim como a mulher de laranja tinha feito, e a pata voou outra vez. Jody soltou um gritinho de dor quando as unhas afiadas acertaram sua pele. Levou o ferimento para a boca e sentiu o gosto metálico do sangue.

— Ei! Assim você vai ficar sem petisco — ameaçou.

A instrutora, que rondava entre os alunos, parou ao seu lado e balançou a cabeça.

— Não se faz novos amigos com ameaças.

— Mas ele me arranhou! — Mostrou o machucado que continuava a sangrar. — Eu fiz o que você mostrou e ele ainda me atacou!

— Cada animal é diferente do outro. Você escolheu um gato selvagem. Nenhum felino gosta de ser olhado nos olhos.

— Como é que eu ia saber disso?

Ela balançou os ombros.

— Foi azar, realmente. Mas a maioria dos animais respeita alguns sinais básicos. Ficar abaixado, mostrar a palma da mão... Aqui, você estava usando as costas. — Apontou para a localização do ferimento. — A palma é o gesto de dar – você tem que mostrar que está querendo dar algo para ele.

— ‘Tá bom.

— Tente relaxar, também. Você tem que passar calma.

Jody suspirou e buscou não tencionar o braço. Era difícil, sabendo que logo o enfiaria no covil da besta, mas o que a instrutora dizia era verdade: demonstrar medo para um animal sempre terminava em problemas. Fez o assobio seco de chamar gatos e levou sua mão para perto da caixa.

— Chaninho, chaninho...

Nada aconteceu. O semideus lançou um olhar indagador para a mulher.

— Ele está assustado. É só insistir e esperar.

Não foi uma tarefa muito divertida. Permaneceu naquela pose até seu braço começar a doer, tanto tempo ficara estendido, mas finalmente o felino decidiu aproximar seu focinho da palma aberta. Jody já estava com o petisco pronto na outra mão. Deu um sorriso e ofereceu-lhe o pedaço de carne.

— Isso, gatinho! Vamos ser amigos.

Coçou as orelhas do animal e sentiu um surto de animação quando ele chegou mais perto e se esfregou em suas pernas. Tinha conseguido.

— Muito bem — a mulher de laranja disse à distância, dando seu próprio sorrisinho enquanto observava menino e animal brincarem. Jody parou na mesma hora e correu até ela.

— Ele é legal — confessou. — Obrigado.

Deu um abraço repentino na instrutora e saiu correndo. Não esperou para ver sua reação à demonstração súbita de afeto, tinha de continuar se divertindo com o novo amigo. Mal sabia ele que em menos de meia hora pisaria em seu rabo e terminaria aquele breve relacionamento.
#004 // AULA DE PERÍCIA COM MASCOTES // COM: ELENA C. GARCIA // ONDE: ARENA DE MASCOTES

— Ross

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Mensagem por Holy Grail Sáb 18 Jan 2020, 20:15

Stefan dei Cavalieri escreveu:

Aula
L'uomo e l'aquila
Aquela foi a primeira vez em que o italiano usou um portal. Ávido por novas experiências, ao ver a fenda que rasgava o tempo e o espaço, ele não hesitou – com um sorriso ainda por cima – em atravessar o portal. Qualquer vestígio de simpatia ou animação tinha sumido de seu semblante, assim que o mago tocou os solos romanos. A barriga embrulhava o fazendo repousar as mãos sobre o estômago como se assim, de algum modo, pudesse manter as coisas no lugar. Para ele foi um sucesso não colocar tudo para fora.

— Certas coisas não mudam. — Stefan disse por entre os dentes, não deixando de acrescentar em sua língua natal — L'inferno dei romani!

Em seu tempo, a relação com Roma era conturbada. Algo que se acentuou ainda mais quando acusações foram desferidas pela própria Igreja aos seus amigos. Calafrios passavam pelo corpo do garoto sempre que lembrava daquela época, mas nada que o impediu de verificar aquele novo lugar. Sua curiosidade seria o seu fim, como profetizou certa vez um homem que costumava chamar de pai. Em alerta por estar em território romano, o filho da magia seguiu pelo acampamento buscando informações de onde poderia encontrar a aula com animais.

Nascido a um tempo remoto, Stefan viveu em contato com a natureza mesmo tendo crescido em uma cidade como Florença. Ao descobrir que uma aula seria ministrada do outro lado do país com animais que ele nunca viu antes, a curiosidade inerente em sua personalidade tomou conta de suas ações e vontades. Sendo acompanhado por uma jovem gentil – e bonita – para os Campos de Marte, dei Cavalieri estava reconsiderando a sua opinião sobre os romanos. Alguns poderiam ser genuinamente... generosos em algumas partes.

A instrutora era graciosa. A pele morena como o italiano nunca tinha visto, dotada de uma beleza digna das deusas do amor. Era inevitável o sentimento de bem-estar ao dividir o mesmo ambiente que a latina. Stefan, no entanto, prestou atenção as palavras proferidas pela jovem, pois não queria – em hipótese alguma – fazer algo errado perante romanos. O mago arqueou as sobrancelhas ao observar como Selena montava sobre a ave gigante com a propriedade que uma amazona teria sobre um garanhão. As palavras seguintes, no entanto, eram dotado de um quê de aviso e divertimento: eles deveriam ter cuidado.

Stefan aproximou de uma das águias gigantes. Os olhos claros brilhavam como o de uma criança ao ver algo incrível. Um tesouro em forma de animal magnífico. Não pode deixar de imaginar o que seu amigo Leonardo pensaria se visse uma criatura como aquela. Poderia ainda imaginá-lo com o seu papel de anotações descrevendo e até mesmo desenhando todos os detalhes daquela criatura. Com demasiado cuidado, o italiano se aproximou e sorriu, o coração disparado pela chance de tocar algo como aquilo pela primeira vez.

— Ciao, amico mio — Falou em tom brando com a ave, conquistando a atenção dela. Sustentou o tom sereno, até ser capaz de tocar a lateral do pescoço. — Você é uma das criaturas mais belas que meus olhos já repousaram. É uma honra poder estar em presença de algo tão formidável e digna!

Trocou mais alguns gracejos, até Selena aproximar-se e instruir como ele deveria montar uma ave de rapina gigante. Acostumado com a etiqueta equina, Stefan não demorou muito para estar sobre a águia. Tentou manter uma postura elegante, como tinha aprendido durante as longas cavalgadas em família. Mas bastou que a ave batesse as asas e começasse a voar para que ele prendesse com força demais as pernas ao redor do corpo cheio de penugem, puxando as rédeas mais do que deveria. A criatura não gostou do tratamento, batendo as asas mais fortes, sendo preciso que Selena acalmasse a mascote. Stefan ofegava, olhando para a instrutora em um pedido de desculpas e pedindo mais uma chance. Dessa vez estava preparado para o que estava por vir. Seguro e com a ave confortável uma vez mais, Stefan possuía um coração prestes a explodir assim que alcançou os primeiros dez metros de altura.

Mio dio! — A exclamação italiana foi seguida de uma breve e animada risada.

O tom risonho encontrou seu fim quando a dupla de homem e ave atingiram vinte metros de altura. A sensação que ele tinha de poder viajar por todo o mundo e viver várias aventuras morreu no instante em que uma bola colorida passou de raspão perto de sua cabeça. O som do vento atingiu sua orelha esquerda, o fazendo ter um susto e quase cair da ave. A falta de equilíbrio o fez bambear de um lado para o outro, exigindo da águia um certo auxílio para que não houvesse uma pasta italiana no chão, cujo ingrediente especial era pedaços dei Cavalieri.

Estava prestes a comemorar quando uma bola vermelha atingiu seu peito. O impacto roubou o oxigênio de seus pulmões, o fazendo esbugalhar os olhos claros e não ter forças para xingar verbalmente, mas gritar mentalmente todos os impropérios italianos que poderia lembrar.

Mio amico, estamos sob ataque! Não vamos deixar que estes dannati bastardia nos derrube. Para a batalha pela nossa sobrevivência!

Stefan segurou firme nas rédeas, mas sem puxá-las demais, era o intuito de ter mais controle sobre a ave. Firmou as pernas ao redor do corpo penudo, mas sabendo agora qual a intensidade ideal para não machucar e ao mesmo tempo manter o corpo estável sobre o animal. De início toda a sua fala dramática foi falha, pois ainda recebeu um tiro de bola colorida no ombro e outro na perna. Tentava desviar, mas ainda não estava apropriado das noções de voo ou com conhecimento suficiente para guiar uma águia gigante. Mas entre os erros e os acertos, o mago aprendeu. Começou a desviar durante o voo, por vezes deixando a ave assumir o controle e usar de seus instintos de sobrevivência; por outras movendo o próprio corpo para escapar de um tiro ao abaixar o tronco ou esquivar no último segundo.

Cansados, homem e ave pousaram no chão. Stefan possuía as pernas trêmulas pela adrenalina e aventura de ter voado sobre um animal pela primeira vez na vida. Mas, se alguém tivesse curiosidade de perguntar, o legado de Afrodite prontamente responderia que estava naquele estado por estar rodeado por belezas tão estonteantes. Felizmente, ninguém o questionou.


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